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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Pão na panela de ferro... É O PRATO DO DIA



                                                       PÃO NA PANELA DE FERRO


Esse pão, peguei a receita no site da Panelateria e como de costume coloquei uns pitacos que achei convenientes  😉

Acrescentei um pouco de azeite, misturei farinha de trigo integral e às vezes, coloco um sabor já que recheio não dá pra encaixar rsrsrsrsrsrsr

A grande vantagem é que é fácil e rápido de fazer, não precisa de nenhuma manipulação, não suja quase nada e é bem baratinho!

Vamos ao Prato do Dia

Ingredientes

3 1/2 xícaras de chá de farinha (faça a mistura com a integral ao seu gosto, ou nem faça)
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de café de sal
3 colheres de sopa de azeite
1 colher de sobremesa de fermento biológico seco
1 1/2 xícaras de chá de água morna

Modo de fazer

Numa vasilha coloque a farinha, num lado coloque o açúcar e no oposto o sal. Sobre o sal coloque o azeite e sobre o açúcar, o fermento.

Despeje a água morna aos poucos, começando por cima do açúcar e vá misturando com uma colher.
Em seguida coloque a mão na massa. Você vai reparar  que a massa vai ficar molenga e é assim mesmo. Fica molinha, não dá pra pegar toda com a mão.

Esse é o momento de acrescentar o sabor, caso seja sua intenção: orégano, alho amassado com salsinha, azeitonas picadas, queijo ralado... Fica a seu gosto.

Cubra a vasilha e deixe crescer em lugar abrigado até dobrar de tamanho.
Quando estiver na metade do crescimento acenda o forno a 200/250 graus de acordo com seu forno. Quando estiver bem quente, coloque a panela panela dentro do forno com a tampa. Deixe 20 minutos (em forma comum isso não necessário).

Retire a panela do forno, enfarinhe com farinha de trigo ou fubá fino e deixe a massa cair dentro dela. Nesse momento vc pode cobrir seu pão com sementes, temperos secos ou pincelar com azeite.  Tampe e coloque a panela no forno, deixe assar por 20 a 25 minutos e depois retire a tampa, deixando o pão descoberto até corar.

Retire a panela com muito cuidado e desligue o forno. Espere esfriar e desenforme.

A panela de ferro

A panela de ferro serve para dar ao seu pão o aspecto e a consistência de um pão italiano ou de padaria.
Significa ter aquela casca mais grossa e crocante.
Ela precisa ter tampa (você pode fazer aquela gambiarra de cobrir com papel alumínio).
Caso não tenha uma panela de ferro, pode assar em forma comum, cobrindo a massa. Não ficará com o aspecto de pão italiano mas será gostoso de qualquer maneira!

Espero que fique gostoso!





                                                          

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Acredite quem quiser



domingo, 11 de março de 2018

O anel de brilhantes Uma história curta de ganho, perda e reconciliação.


  1. Fui acordada no meu quarto ensolarado pelo sorriso charmoso e olhos cheios de amor do meu pai. Meus 18 anos.

    Nas mãos ele trazia uma caixinha preta com um anel de brilhante, uma pedrinha linda, engastada em platina. Abraço, beijo, desejos de felicidade! Não conseguia tirar os olhos do meu anel.

    Meu pai amava jóias, comprava para minha mãe, dava de coração. Eu namorava aqueles brincos, colares, anéis, broches, brincava com eles longe da dona!

    É claro que o velho Édipo estava lá no quarto com a gente quando ele me deu o anel.

    Esse presente andou comigo pela minha vida: no meu noivado, casamento, no nascimento das minhas filhas, em festas, lavando louça, em brigas, acampamentos, momentos de amor…

    Uma vez o encontrei no chão, brilhando solitário entre os pés da mesa de jantar. Minhas meninas também gostavam de brincar com as coisas da mamãe!

    Numa formatura, consegui convencer minha filha arredia a brincos, enfeites e maquiagem a usar meu anel de brilhante. Afinal, ela havia concordado com o vestido elegante, saltinho, ia com o namorado… talvez o anel?

    Muito contra vontade o usou no baile e ele foi perdido. Com medo de cair do dedo guardou no bolso do paletó do namorado que na hora da dança mais animada o tirou e pendurou nas costas da cadeira no enorme salão.

    Hoje posso imaginar a aflição dela na hora de me contar. Naquele dia só fiquei louca. Fui até o salão de madrugada, procurei no lixo, os garçons me ajudando a revirar tudo, a olhar embaixo de cadeiras e mesas, meu marido tentando  conter minha ânsia de chorar e gritar.

    Voltamos pra casa, a formatura estragada. Me consolei desejando que ao menos alguém o achasse e fosse feliz com ele, feliz como fiquei quando o ganhei, feliz pelos anos em que o tive comigo.

    Já se passaram 12 anos.

    Hoje num estalo constatei que embora ele tenha sido perdido, a lembrança daquele dia cheio de sol, daquele sorriso, daquele amor, ainda brilha dentro de mim. Como todo objeto, ele era a representação física de um sentimento, sentimento que não se perde, emoção duradoura, o amor de meu pai que ainda está comigo, que também me fez o que eu sou. Nunca foi e nem pode perdido.

    Também lembrei que meu pai morreu naquele ano, o ano do anel, mas ele ainda está aqui, dentro de mim, para sempre. Nunca foi e nem pode ser esquecido.

    Espero que apesar de todas as mancadas que dei na vida, meu amor possa estar para sempre na lembrança e no coração das minhas filhas. Uma herança de reconciliação que não possa ser perdida.