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quarta-feira, 9 de junho de 2010

A uma amiga que perdeu seu melhor amigo…

«Se eu podia viver sem animais? Podia, mas não era mesma coisa!» :)





Obrigada pelo teu amor absolutamente incondicional por nós.
Os anos que viveste connosco foram os mais felizes da minha vida e os que mais me fizeram crescer.
Obrigada por tudo o que me ensinaste, sobretudo a ser totalmente responsável pela saúde de alguém.
Foi uma grande lição. Desculpa se alguma vez falhei.
Lembrar-me-ei sempre de ti. Amo-te mais do que nunca, meu piriricas!

«Só quem teve um cão sabe o que é ser amado.»
Friedrich Nietzsche



Eu amei o Said de longe, talvez por causa de sua história, ou pq se parece tanto com a minha Cokie…




Ela pegou o Said às margens de uma rodovia, muito machucado, velhinho, quase cego, abandonado à indiferença do mundo.
Cuidou dele, amou, se preocupou, se divertiu, foi amada, sem deixar de ter e cuidar e acudir quantos animais precisaram dela.
Mas o Said foi especial. Ficou com ela quase 9 anos. Morreu dia 6 de janeiro.
Eu só soube agora, problemas da distância que nos separa.
Eu choro daqui com ela, não só por solidariedade, mas por já ter passado por isso, pela história comovente deles dois e pq o amor dela é contagiante. Ler o blog que ela tinha, com fotos e a descrição das peripécias da vida de ambos me fez gostar tanto deles, mas tanto, que me parece que quem perdeu o Said fui eu… e de certa forma fui eu também.
E a respeito de um cachorro e sua dona, de um amor inexplicável para quem não está dentro, de uma história linda que a fez crescer e alegrou a vida de um cãozinho, eu disse a ela e a quantos lerem suas dores e alegrias:

A verdade é que por mais que a gente faça, por mais dinheiro que gastemos, mais tempo que dediquemos, mais amor e carinho que demos, não pagamos 1 décimo do que recebemos e que eles nos dão inconscientemente, incondicionalmente: um amor puro, total e centralizado. Para certos cachorros, muito especiais, é como se o mundo fosse visto através de nós, somos o centro, o fim e o começo, a fonte de tudo e a cada passo que dão, a cada bocado que engolem, a cada suspiro, se voltam para nós, como a agulha da bússola aponta sempre para o norte.
Quando eles se vão, perdemos o pé, o pedestal onde eles nos punham, nos escapa e voltamos à condição anterior, de ser humano, tão somente. Eles nos tornam melhores, nos sentimos mais bonitas, mais nobres, tão necessárias e tudo fazemos para ser realmente dignas de tanto amor. Quando esse cachorro se vai, leva literalmente um pedaço de nós, talvez o melhor.
Graças a Deus que existem centenas de milhares, bilhões de cachorros especiais no mundo.
Nós os fazemos especiais com o nosso amor.

Adeus Said, você é mais uma estrelinha no nosso coração e no Céu de Deus!

3 comentários:

  1. RESPOSTA AO SEUCOMENTARIO EM MEU BLOG
    Vc sabe diferenciar guerra de genocidio?
    Eu poderia ser simplista afagando Israel ou apoiando os terroristas do Hamas e fechar os olhos para a tragédia em Gaza, mas não posso.
    Algum destes brasileiros,COMO VC, que levantam uma destas bandeiras analisou a situação com a frieza necessária pra não ter os olhos toldados?
    Algum destes brasileiros COMO VC sabe o que é genocídio?
    Conseguem separar guerra de genocídio?
    Eu respondo NÃO SABE!
    Guerras, por mais absurdas que sejam, podem ser justificadas ou explicadas, MAS GENOCIDIO NÃO.
    Ao fim desta guerra teremos um novo tribunal de Nuremberg e veremos quem estará no banco dos réus.
    Os réus estarão acompanhados da consciência dos que levantam bandeiras ASSIM COMO VC.

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  2. à proposito de genocidio:
    Sou brasileiro de origem polonesa, e tive parentes próximos mortos pelos nazistas.
    Conheço na pele do que genocidas são capazes.

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  3. Que comentário doido! Ninguém lembra do genocído armênio, por sinal..

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