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sábado, 15 de outubro de 2011

Tempero Caseiro que você mesma faz…É o prato do dia!

A vantagem de fazer você mesma o seu tempero é imprimir sua marca pessoal à sua cozinha. Todo mundo sabe quando se usa temperos prontos industrializados porque eles têm um sabor padronizado e são todos mais ou menos iguais.
A receita abaixo é a do tempero que faço em casa que diga-se, nunca sai inteiramente igual rsrsrs Você deve tirar ou acrescentar os ingredientes a gosto ou os típicos de sua região. No Norte e Nordeste aposto que usariam coentro e colorau e também cominho.
Esse tempero pode ser usado para sopas, ensopados, arroz, cozidos, polenta ou ainda para temperar carnes, peixes e aves ainda crús. Dura até um mês na geladeira. É também econômico e agiliza o trabalho na cozinha.

E vamos ao prato do dia…

Ingredientes
1 cebola
6 dentes de alho
1 pimenta vermelha (com ou sem sementes)
Folhas de: mangericão, orégano, hortelã, tomilho, estragão (frescas ou secas)
1 colher de café de louro em pó
2 galhos de espinafre (se quiser o tempero bem verdinho)
Cheiro verde (salsinha e cebolinha) a gosto
1 tomate ou 3 colheres de molho ou extrato de tomate
1 copo de óleo vegetal ou composto (aproximadamente)
1 colher de chá de açúcar
Sal a gosto
Ajinomoto a gosto
Shoyu a gosto (se vocêr tem o costume de usar)

Modo de fazer

Lavar e picar grosseiramente os ingredientes e bater tudo no liquidificador, dosando o óleo para que forme um creme homogêneo. Acerte o sal e guarde em vidro tampado na geladeira.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Torta Delícia de Maçã…É o prato do dia!

Esta é uma torta diferente, com massa diferente e com um sabor espetacular. Assada, a maçã forma quase uma compota delicada e suave. Vale experimentar para aprender uma receita que ninguém mais faz! Pode usar as maçãs feinhas ou começando a murchar, pois assadas não faz diferença.

Ingredientes

4 a 6 maçãs fatiadas fininho com a casca
suco de 1 limão
1 ovo
1/2 xícara de açúcar
3 colheres de sopa de açúcar
1/4 de xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó químico
1 1/2 colher de chá de canela
2 colheres de sopa de manteiga gelada, cortada em pedacinhos
1 1/2 colher de sopa de açúcar vanille (baunilhado) ou açúcar comum

Modo de fazer

Regue as fatias de maçã com o suco de limão. Misture a farinha, o ovo, 1/2 xícara de açúcar e o fermento formando uma massinha e deixe descansando coberta por meia hora. Misture as 3 colheres de açúcar branco com o açúcar mascavo e a canela em pó. Unte e enfarinhe uma forma redonda média e faça uma camada com um terço das fatias de maçã. Polvilhe a mistura de açúcar sobre as maçãs e espalhe 1/3 dos pedacinhos de manteiga. Faça as duas outras camadas do mesmo jeito. Por último, espalhe a massinha reservada sobre as maçãs, procurando cobrir toda a superfície e polvilhe o açúcar vanille por cima.
Asse por 10 minutos a 200º e depois abaixe a temperatura para 150º e asse por mais 25 minutos. Retire quando a superfície estiver dourada. Sirva morna. Com sorvete de creme ou chantily, fica um arraso :)

Tomati Pelati ou Tomate Pelado Temperado (caseiro)…é o prato do dia!

Faça em casa seus próprios tomates pelados e melhor ainda, temperados!
O tomate é rico em licopeno, uma substância importante, anti-cancerígena, que é melhor aproveitada com o tomate cozido.
O tomate pelado temperado pode ser consumido em saladas ou como entrada ou ainda como acompanhamento para pratos de carne. Amassado sobre queijo fresco ou ricota com um fio de azeite, rende um maravilhoso sanduíche light entre fatias de pão integral!
Quer tentar?

Tomate Pelado Caseiro


Pois vamos ao prato do dia!

Ingredientes
2 kg de tomates pequenos e compridos, bem maduros
2 dentes de alho em fatias
1/2 cebola em fatias
Pimenta do reino
manjericão ou orégano ou louro
1 colher de sopa de sal
1 colher de sopa de açúcar

Modo de fazer
Lave bem os tomates, retire o olho de cima e dê um leve corte em cruz em baixo. Tomates molengos, amassados ou com estragadinhos também servem, é só retirar as partes feias.
Ponha a ferver uma panela grande com bastante água. Fervendo, vá colocando os tomates aos poucos, de 3 em 3, e deixe por 1 minuto ou 2, dependendo se são pequenos ou maiores.
Ao retirar, espete a parte de cima com um garfo e use uma faquinha para puxar as peles. Vá colocando em uma travessa. Quando todos estiverem prontos, arrume em uma panela, camadas de tomates, espalhe alho e cebola e salpique o sal, o açúcar e o tempero escolhido até acabar. Leve ao fogo baixo, tampada e deixe até formar líquido até a metade da altura dos tomates. Apague o fogo e deixe esfriar. Pode ser feito no micro-ondas, arrumando os tomates num vidro com os temperos e deixando em PA até formar líquido até a metade do vidro.
Coloque em vidro e guarde na geladeira. Não duram muito tempo, talvez 3 ou 4 dias, mas podem ser congelados.
Pode ser comido sozinho, amassado em cima de brusquetas, acompanhando carnes ou em saladas. Fica uma delícia!

Pâté au poulet ou Patê (terrine) de frango…É o prato do dia!

Eis uma receita diferente, sofisticada e muito, muito gostosa! É um patê ou uma terrine, receita francesa em que o patê é feito para ser cortado em fatias e comido frio, como uma entrada, acompanhado de salada e pão. Este de frango é muito suave, até as crianças gostam, e comem fígado e aveia sem perceber rsrsrsrs
Não é difícil nem exige ingredientes complicados. O que não tiver em casa, troque, substitua ou até elimine, conforme seu gosto.
Como é para ser comido frio, deve ser feito de manhã para consumir à noite ou um dia antes. À receita original acrescentei alguns ingredientes ou substitui pelo que tinha mais à mão.

E vamos ao prato dia!

Ingredientes
1 peito de frango pequeno picado
2 fígados de frango
1 cebola roxa (echalote) em pedaços
3 dentes de alho
3 ramos de salsinha
6 grãos de pimenta do reino preta
50 gr de toucinho defumado carnudo picado
100 gr de linguiça portuguesa bem condimentada picada
1 ovo
50 gr de azeitonas pretas sem caroço.
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de vinho ou conhaque
4 colheres de sopa de aveia fina
sal a gosto
manteiga ou margarina quanto baste
Use um processador de alimentos ou na falta deste, o liquidificador na função pulsar.

Modo de fazer
Frite os fígados na manteiga até que fiquem rosados, depois junte o vinho e espere secar um pouco. Moa a cebola, o alho, a salsinha, os grãos de pimenta, o toucinho, os fígados e a linguiça. Junte o ovo, o azeite, a manteiga com vinho e a carne de frango e moa finamente. Adicione a aveia e tempere com sal e bata para misturar.
Unte uma travessa de louça ou vidro temperado com bastante manteiga e coloque a metade da massa. Distribua as azeitonas e coloque o resto da massa. Coloque pedaços de manteiga sobre o preparado e cubra com papel manteiga. Coloque por cima um peso qualquer (outra travessa um pouco menor, por exemplo).
Se fizer no forno, coloque o termostato entre 160º e 180º, arrume a travessa dentro de uma assadeira com água e deixe assar em banho-maria por uma hora ou até endurecer bem.
No micro-ondas, asse por 10 minutos na potência média baixa (40%), 6 minutos na potência média alta e depois na PA até endurecer, mas cuidado para não assar demais e secar muito a receita.
Em ambos os casos, deixe esfriar bem, coloque na geladeira e sirva no dia seguinte, em fatias, com salada e pão.
Bon apètite :)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Pablo Neruda

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.

Escrever, por exemplo: “A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe”.

O vento da noite gira no céu e canta.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.

Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.

Ela quis-me e por vezes também eu a queria.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.

Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la!
Está estrelada a noite e ela não está comigo.

Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com tê-la perdido.

Como para aproximá-la, o meu olhar procura-a.
Meu coração procura-a e ela não está comigo.

A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Porém, nós já não somos os mesmos desses dias.

Já não a amo, é certo, mas quanto a amei!
Minha voz buscava o vento para tocar os seus ouvidos.

De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A sua voz, o seu corpo claro. Os seus olhos infinitos.

Já não a amo, é certo, mas talvez ainda a ame.
É tão breve o amor e tão longo o olvido.

Porque em noites como esta tive-a nos meus braços,
Minha alma não se conforma com tê-la perdido.

Embora esta seja a última dor que ela me causa,
E estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.

Versão original

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.

Escribir, por ejemplo: “La noche esta estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos”.

El viento de la noche gira en el cielo y canta.

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.

En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.

Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.

Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.

Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.

Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.

Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.

La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.

Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.

De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.

Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.

Porque en noches como esta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.

Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.


Vinte poemas de amor y una cancion desesperada
Pablo Neruda

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Você tem que encontrar o que você ama - Steve Jobs

Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.

A primeira história é sobre ligar os pontos.

Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.

Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”

Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.

Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.

Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.

Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.

Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.

Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.

De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.

Minha segunda história é sobre amor e perda.

Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.

E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.

Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].

Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.

A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.

E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.

Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.

Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.

Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.

Minha terceira história é sobre morte.

Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.

Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.

Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.

Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.

Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.

Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.

Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.

Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.

O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.

Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.

Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.

E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.

Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.

Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.

Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:

“Continue com fome, continue bobo.”

Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.

Obrigado.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Bolo de Legumes…É o prato do dia!

Uma receitinha deliciosa e simples que peguei no Cyber Cook! Modifiquei uma coisinha ou outra, mas em síntese é o mesmo prato. Fiz o cálculo e deve dar umas 100 calorias por porção, sendo então um prato bem leve. Acompanhado de uma salada de folhas e queijo branco não deve passar de 300 calorias. Uma excelente opção para um jantar leve e saboroso :)
Use os legumes que tiver em casa ou ainda acrescente mussarela ralada ou outro ingrediente que preferir! Bom apetite!


E vamos ao prato do dia…

Bolo de Legumes
Rende 6 a 8 porções

Ingredientes
1 xícara de chá de farinha de trigo ( farinha de trigo integral)
1/2 xícara de chá de óleo
2 abobrinhas grandes
1 cenoura grande
1/2 xícara de vagem picada
1/2 xícara de milho verde
2 tomates
1/2 cebola
1/2 xícara de azeitona verde picada
2 ovos grandes
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de parmesão ralado
quanto baste de alho
quanto baste de cebolinha verde
quanto baste de salsinha
quanto baste de farinha de rosca
óleo para untar
NÃO! ESSE BOLO NÃO LEVA FERMENTO!

Modo de fazer
Rale os legumes e a cebola no ralo grosso; pique os tomates, acrescente os demais ingredientes e mexa bem. Salpique farinha de rosca sobre o bolo e leve para assar em forma retangular untada e enfarinhada com farinha de rosca por aproximadamente 30 minutos em forno a 180º ou até que esteja dourado. Para fazer em micro-ondas, leve a forma tampada por 15 minutos aproximadamente em PA e teste apertando a superfície levemente com os dedos para ver se está firminha. Essa torta fica molhadinha e o teste do palito não dá certo.