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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Quibe de Queijo Fresco… É o prato do dia!

Esta receita fresquinha e deliciosa, além de diferente, retirei do CyberCook, da Evelyn Duarte. Eu fiz umas adaptações (rsrsrsr ou eu não seria eu) que a deixaram mais leve, tipo quase uma salada e ficou mesmo sensacional!
O prato é para micro-ondas (especialidade da Evelyn Duarte) mas eu segui a receita até a parte antes de assar. Apertei bem a massa na forma, reguei com azeite e limão, não usei o shoyu e servi sem assar no micro-ondas, deixando gelar bem antes de comer. Olha, o queijo com a hortelã fica delicioso! Sirva com pão sírio e uma salada de folhas verdes. Muito leve, pouco calórico mas bem servido de proteínas, uma excelente opção para o verão!

E vamos ao prato do dia!

Ingredientes
2 colher(es) (sopa) de óleo
1 1/2 xícara (chá) de trigo para kibe
1 cebola ralada (eu coloquei também um dentinho de alho espremido)
250 gr de queijo branco picado (eu amassei)
1/2 xícara (chá) de hortelã picada
1/2 xícara (chá) de salsinha picada
Pimenta síria e sal a gosto
2 colheres (sopa) de shoyu para pincelar (não usei)
Suco de um limão

Modo de fazer
Lave bem o trigo. Coloque em um refratário e acrescente 2 xícaras (chá) de água. Leve ao micro-ondas por 4 a 5 minutos na potência alta. Deixe descansar por 10 minutos. Escorra a água e esprema bem o trigo com as mãos. Misture os demais ingredientes (menos o shoyu). Coloque em uma fôrma refratária, [aqui eu encerrei, apertei bem, reguei com azeite e limão e levei para a geladeira. Servi assim.] pincele o shoyu e leve ao micro-ondas por 10 a 12 minutos na potência alta.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Um vira-lata por Reinaldo Azevedo




Um dia ele apareceu na vilinha, não se sabe de onde. Já chegou adulto, meio labrador, meio lata, com o rabo cortado. Alguns o chamaram, então, “Cotó”. Outros o tinham por “Martim”, jamais consegui saber em razão de que marca. Estava por ali, entre as casas, havia bem uns 12 anos. Os “cachorristas”, dadas algumas características, lhe atribuíam entre 15 e 18 de vida. Contrariava a máxima de que cachorro de muitos donos morre de fome. Ele não! Estava sempre bonito, garboso, saudável.

Livre, sua simpatia era objeto de disputa. Cotó era personagem das nossas férias, dos nossos fins de semana, de muitos dos nossos momentos de alegria. No sábado, saiu para não voltar. Não dava mais pra ele. Os rins tinham parado de funcionar. Já não conseguia mais se alimentar. Só lhe restava a dor. Dor silenciosa, respiração ofegante, cansaço extremo. Foi levado ao veterinário. Um primeiro remédio o fez dormir, e outro pôs o ponto final.

Os dias podiam ser instáveis; o céu, temperamental; o sol, incerto; a temperatura, variável. Mas Cotó restituía todas as nossas esperanças de dias melhores. Era o portador da memória daquele lugar. Mais do que qualquer um de nós, sabia que um vento podia enegrecer o céu ou, então, abri-lo num azul largo e ancestral.

É provável que voltasse sempre em busca de comida — não aceitava nada que não fosse carne ou derivado, o luxento! —, e a gente confundisse aquilo com afeto. Mas quem se importa? Quem é tão vaidoso a ponto de inquirir os reais sentimentos de um cachorro?

Às vezes ele interrompia a minha leitura ou outra coisa qualquer que estivesse fazendo. Postava-se à minha frente. Encarávamo-nos, então, com camaradagem. “E aí, meu? O que é que manda?” Ele se aboletava por ali, descansava o focinho entre as patas, fechava os olhos devagar e parecia me dizer: “Isso vai se repetir para sempre. A vida pode ser assim, mansa…” E, por alguns segundos, minutos talvez, eu conseguia não pensar em nada, não querer nada, não me importar com nada. Dois camaradas satisfeitos, silenciosos, ocos de anseios, como a paisagem, como a seqüência dos dias, como o marulho mais ao fundo.

Cotó tinha a generosidade das coisas certas. Enquanto estava por ali, era como se nunca tivéssemos sido mais jovens, nunca tivéssemos sido mais saudáveis, nunca tivéssemos sido mais ágeis, nunca tivéssemos sido mais otimistas, nunca tivéssemos sido mais viçosos. Naquela pequena vila, ele nos dava a ilusão da eternidade e alimentava as nossas esperanças.

Morreu Cotó, e o tempo nos invadiu. Terei de aprender a amar outra narrativa na mesma paisagem, da qual ele não é personagem. Eu devo ter imaginado — acho que sim, não estou bem certo — que me viriam os netos e que ele continuaria por ali a atestar que nem tudo nos foge pelos vãos dos dedos, aos poucos, sem nem mesmo um suspiro audível.




Isso não é política, como vêem. É que Cotó tomou seu rumo. Lá se foi ele, sem consultar ninguém, como sempre, dono do seu nariz.


Por Reinaldo Azevedo

sábado, 15 de outubro de 2011

Tempero Caseiro que você mesma faz…É o prato do dia!

A vantagem de fazer você mesma o seu tempero é imprimir sua marca pessoal à sua cozinha. Todo mundo sabe quando se usa temperos prontos industrializados porque eles têm um sabor padronizado e são todos mais ou menos iguais.
A receita abaixo é a do tempero que faço em casa que diga-se, nunca sai inteiramente igual rsrsrs Você deve tirar ou acrescentar os ingredientes a gosto ou os típicos de sua região. No Norte e Nordeste aposto que usariam coentro e colorau e também cominho.
Esse tempero pode ser usado para sopas, ensopados, arroz, cozidos, polenta ou ainda para temperar carnes, peixes e aves ainda crús. Dura até um mês na geladeira. É também econômico e agiliza o trabalho na cozinha.

E vamos ao prato do dia…

Ingredientes
1 cebola
6 dentes de alho
1 pimenta vermelha (com ou sem sementes)
Folhas de: mangericão, orégano, hortelã, tomilho, estragão (frescas ou secas)
1 colher de café de louro em pó
2 galhos de espinafre (se quiser o tempero bem verdinho)
Cheiro verde (salsinha e cebolinha) a gosto
1 tomate ou 3 colheres de molho ou extrato de tomate
1 copo de óleo vegetal ou composto (aproximadamente)
1 colher de chá de açúcar
Sal a gosto
Ajinomoto a gosto
Shoyu a gosto (se vocêr tem o costume de usar)

Modo de fazer

Lavar e picar grosseiramente os ingredientes e bater tudo no liquidificador, dosando o óleo para que forme um creme homogêneo. Acerte o sal e guarde em vidro tampado na geladeira.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Torta Delícia de Maçã…É o prato do dia!

Esta é uma torta diferente, com massa diferente e com um sabor espetacular. Assada, a maçã forma quase uma compota delicada e suave. Vale experimentar para aprender uma receita que ninguém mais faz! Pode usar as maçãs feinhas ou começando a murchar, pois assadas não faz diferença.

Ingredientes

4 a 6 maçãs fatiadas fininho com a casca
suco de 1 limão
1 ovo
1/2 xícara de açúcar
3 colheres de sopa de açúcar
1/4 de xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó químico
1 1/2 colher de chá de canela
2 colheres de sopa de manteiga gelada, cortada em pedacinhos
1 1/2 colher de sopa de açúcar vanille (baunilhado) ou açúcar comum

Modo de fazer

Regue as fatias de maçã com o suco de limão. Misture a farinha, o ovo, 1/2 xícara de açúcar e o fermento formando uma massinha e deixe descansando coberta por meia hora. Misture as 3 colheres de açúcar branco com o açúcar mascavo e a canela em pó. Unte e enfarinhe uma forma redonda média e faça uma camada com um terço das fatias de maçã. Polvilhe a mistura de açúcar sobre as maçãs e espalhe 1/3 dos pedacinhos de manteiga. Faça as duas outras camadas do mesmo jeito. Por último, espalhe a massinha reservada sobre as maçãs, procurando cobrir toda a superfície e polvilhe o açúcar vanille por cima.
Asse por 10 minutos a 200º e depois abaixe a temperatura para 150º e asse por mais 25 minutos. Retire quando a superfície estiver dourada. Sirva morna. Com sorvete de creme ou chantily, fica um arraso :)

Tomati Pelati ou Tomate Pelado Temperado (caseiro)…é o prato do dia!

Faça em casa seus próprios tomates pelados e melhor ainda, temperados!
O tomate é rico em licopeno, uma substância importante, anti-cancerígena, que é melhor aproveitada com o tomate cozido.
O tomate pelado temperado pode ser consumido em saladas ou como entrada ou ainda como acompanhamento para pratos de carne. Amassado sobre queijo fresco ou ricota com um fio de azeite, rende um maravilhoso sanduíche light entre fatias de pão integral!
Quer tentar?

Tomate Pelado Caseiro


Pois vamos ao prato do dia!

Ingredientes
2 kg de tomates pequenos e compridos, bem maduros
2 dentes de alho em fatias
1/2 cebola em fatias
Pimenta do reino
manjericão ou orégano ou louro
1 colher de sopa de sal
1 colher de sopa de açúcar

Modo de fazer
Lave bem os tomates, retire o olho de cima e dê um leve corte em cruz em baixo. Tomates molengos, amassados ou com estragadinhos também servem, é só retirar as partes feias.
Ponha a ferver uma panela grande com bastante água. Fervendo, vá colocando os tomates aos poucos, de 3 em 3, e deixe por 1 minuto ou 2, dependendo se são pequenos ou maiores.
Ao retirar, espete a parte de cima com um garfo e use uma faquinha para puxar as peles. Vá colocando em uma travessa. Quando todos estiverem prontos, arrume em uma panela, camadas de tomates, espalhe alho e cebola e salpique o sal, o açúcar e o tempero escolhido até acabar. Leve ao fogo baixo, tampada e deixe até formar líquido até a metade da altura dos tomates. Apague o fogo e deixe esfriar. Pode ser feito no micro-ondas, arrumando os tomates num vidro com os temperos e deixando em PA até formar líquido até a metade do vidro.
Coloque em vidro e guarde na geladeira. Não duram muito tempo, talvez 3 ou 4 dias, mas podem ser congelados.
Pode ser comido sozinho, amassado em cima de brusquetas, acompanhando carnes ou em saladas. Fica uma delícia!

Pâté au poulet ou Patê (terrine) de frango…É o prato do dia!

Eis uma receita diferente, sofisticada e muito, muito gostosa! É um patê ou uma terrine, receita francesa em que o patê é feito para ser cortado em fatias e comido frio, como uma entrada, acompanhado de salada e pão. Este de frango é muito suave, até as crianças gostam, e comem fígado e aveia sem perceber rsrsrsrs
Não é difícil nem exige ingredientes complicados. O que não tiver em casa, troque, substitua ou até elimine, conforme seu gosto.
Como é para ser comido frio, deve ser feito de manhã para consumir à noite ou um dia antes. À receita original acrescentei alguns ingredientes ou substitui pelo que tinha mais à mão.

E vamos ao prato dia!

Ingredientes
1 peito de frango pequeno picado
2 fígados de frango
1 cebola roxa (echalote) em pedaços
3 dentes de alho
3 ramos de salsinha
6 grãos de pimenta do reino preta
50 gr de toucinho defumado carnudo picado
100 gr de linguiça portuguesa bem condimentada picada
1 ovo
50 gr de azeitonas pretas sem caroço.
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de vinho ou conhaque
4 colheres de sopa de aveia fina
sal a gosto
manteiga ou margarina quanto baste
Use um processador de alimentos ou na falta deste, o liquidificador na função pulsar.

Modo de fazer
Frite os fígados na manteiga até que fiquem rosados, depois junte o vinho e espere secar um pouco. Moa a cebola, o alho, a salsinha, os grãos de pimenta, o toucinho, os fígados e a linguiça. Junte o ovo, o azeite, a manteiga com vinho e a carne de frango e moa finamente. Adicione a aveia e tempere com sal e bata para misturar.
Unte uma travessa de louça ou vidro temperado com bastante manteiga e coloque a metade da massa. Distribua as azeitonas e coloque o resto da massa. Coloque pedaços de manteiga sobre o preparado e cubra com papel manteiga. Coloque por cima um peso qualquer (outra travessa um pouco menor, por exemplo).
Se fizer no forno, coloque o termostato entre 160º e 180º, arrume a travessa dentro de uma assadeira com água e deixe assar em banho-maria por uma hora ou até endurecer bem.
No micro-ondas, asse por 10 minutos na potência média baixa (40%), 6 minutos na potência média alta e depois na PA até endurecer, mas cuidado para não assar demais e secar muito a receita.
Em ambos os casos, deixe esfriar bem, coloque na geladeira e sirva no dia seguinte, em fatias, com salada e pão.
Bon apètite :)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Pablo Neruda

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.

Escrever, por exemplo: “A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe”.

O vento da noite gira no céu e canta.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.

Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.

Ela quis-me e por vezes também eu a queria.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.

Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la!
Está estrelada a noite e ela não está comigo.

Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com tê-la perdido.

Como para aproximá-la, o meu olhar procura-a.
Meu coração procura-a e ela não está comigo.

A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Porém, nós já não somos os mesmos desses dias.

Já não a amo, é certo, mas quanto a amei!
Minha voz buscava o vento para tocar os seus ouvidos.

De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A sua voz, o seu corpo claro. Os seus olhos infinitos.

Já não a amo, é certo, mas talvez ainda a ame.
É tão breve o amor e tão longo o olvido.

Porque em noites como esta tive-a nos meus braços,
Minha alma não se conforma com tê-la perdido.

Embora esta seja a última dor que ela me causa,
E estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.

Versão original

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.

Escribir, por ejemplo: “La noche esta estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos”.

El viento de la noche gira en el cielo y canta.

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.

En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.

Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.

Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.

Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.

Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.

Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.

La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.

Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.

De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.

Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.

Porque en noches como esta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.

Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.


Vinte poemas de amor y una cancion desesperada
Pablo Neruda

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Você tem que encontrar o que você ama - Steve Jobs

Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.

A primeira história é sobre ligar os pontos.

Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.

Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”

Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.

Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.

Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.

Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.

Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.

Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.

De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.

Minha segunda história é sobre amor e perda.

Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.

E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.

Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].

Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.

A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.

E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.

Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.

Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.

Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.

Minha terceira história é sobre morte.

Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.

Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.

Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.

Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.

Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.

Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.

Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.

Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.

O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.

Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.

Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.

E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.

Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.

Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.

Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:

“Continue com fome, continue bobo.”

Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.

Obrigado.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Bolo de Legumes…É o prato do dia!

Uma receitinha deliciosa e simples que peguei no Cyber Cook! Modifiquei uma coisinha ou outra, mas em síntese é o mesmo prato. Fiz o cálculo e deve dar umas 100 calorias por porção, sendo então um prato bem leve. Acompanhado de uma salada de folhas e queijo branco não deve passar de 300 calorias. Uma excelente opção para um jantar leve e saboroso :)
Use os legumes que tiver em casa ou ainda acrescente mussarela ralada ou outro ingrediente que preferir! Bom apetite!


E vamos ao prato do dia…

Bolo de Legumes
Rende 6 a 8 porções

Ingredientes
1 xícara de chá de farinha de trigo ( farinha de trigo integral)
1/2 xícara de chá de óleo
2 abobrinhas grandes
1 cenoura grande
1/2 xícara de vagem picada
1/2 xícara de milho verde
2 tomates
1/2 cebola
1/2 xícara de azeitona verde picada
2 ovos grandes
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de parmesão ralado
quanto baste de alho
quanto baste de cebolinha verde
quanto baste de salsinha
quanto baste de farinha de rosca
óleo para untar
NÃO! ESSE BOLO NÃO LEVA FERMENTO!

Modo de fazer
Rale os legumes e a cebola no ralo grosso; pique os tomates, acrescente os demais ingredientes e mexa bem. Salpique farinha de rosca sobre o bolo e leve para assar em forma retangular untada e enfarinhada com farinha de rosca por aproximadamente 30 minutos em forno a 180º ou até que esteja dourado. Para fazer em micro-ondas, leve a forma tampada por 15 minutos aproximadamente em PA e teste apertando a superfície levemente com os dedos para ver se está firminha. Essa torta fica molhadinha e o teste do palito não dá certo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Maus tratos a Animais… Você sabe o que são? Conhece a Lei?

Denúncia e Orientação

Maltratar animal é crime? Antes de responder a esta indagação é necessário sabermos em que consiste o maltrato!

Segundo o Dicionário Completo da Língua Portuguesa da Folha da Tarde, maltratar consiste em tratar mal, tratar com violência ou dureza; bater; espancar; dar mal acolhimento a, receber mal; lesar fisicamente.

Em termos jurídicos os atos considerados de maus-tratos a animais estão previstos na legislação.

Assim, nos termos do art. 3º do Dec. Fed. n.º 24.645/34, que ainda está em vigor, considera-se maus-tratos aos animais:

I - Praticar ato de abuso ou crueldade em qualquer animal;
II - Manter animais em lugares anti-higiênicos ou que lhes impeçam a respiração, o movimento ou o descanso, ou os privem de ar ou luz;
III - Obrigar animais a trabalhos excessivos ou superiores às suas forcas e a todo ato que resulte em sofrimento para deles obter esforços que, razoavelmente não se lhes possam exigir senão com castigo.
IV - Golpear, ferir ou mutilar voluntariamente qualquer órgão ou tecido de economia, exceto a castração, só para animais domésticos, ou operações outras praticadas em beneficio exclusivo do animal e as exigidas para defesa do homem, ou no interesse da ciência;
V - Abandonar animal doente, ferido, extenuado ou mutilado, bem como deixar de ministrar-lhe tudo o que humanitariamente se lhe possa prover, inclusive assistência veterinária;
VI - Não dar morte rápida, livre de sofrimento prolongado, a todo animal cujo extermínio seja necessário para consumo ou não;
VII - Abater para o consumo ou fazer trabalhar os animais em período adiantado de gestação;
VIII - Atrelar num mesmo veículo, instrumento agrícola ou industrial, bovinos com suínos, com muares ou com asinos, sendo somente permitido o trabalho em conjunto a animais da mesma espécie;
IX - Atrelar animais a veículos sem os apetrechos indispensáveis, como sejam balancins, ganchos e lanças ou com arreios incompletos;
X - Utilizar em serviço animal cego, ferido, enfermo, extenuado ou desferrado sendo que este último caso somente se aplica a localidades com ruas calçadas;
XI - Açoitar, golpear ou castigar por qualquer forma a um animal caído sob o veículo ou com ele, devendo o condutor desprendê-lo para levantar-se;
XII - Descer ladeiras com veículos de reação animal sem a utilização das respectivas travas, cujo uso é obrigatório;
XIII - Deixar de revestir com couro ou material com idêntica qualidade de proteção as correntes atreladas aos animais de arreio;
XIV - Conduzir veículo de tração animal, dirigido por condutor sentado , sem que o mesmo tenha boléia fixa e arreios apropriados, como tesouras, pontas de guia e retranca;
XV- Prender animais atrás dos veículos ou atados a caudas de outros;
XVI - Fazer viajar um animal a pé mais de dez quilômetros sem lhe dar descanso, ou trabalhar mais de seis horas continuas, sem água e alimento;
XVII - Conservar animais embarcados por mais de doze horas sem água e alimento, devendo as empresas de transporte providenciar, sobre as necessárias modificações no seu material, dentro de doze meses a partir desta lei;
XVIII - Conduzir animais por qualquer meio de locomoção, colocados de cabeça para baixo, de mãos ou pés atados, ou de qualquer outro modo que lhes produza sofrimento;
XIX - Transportar animais em cestos, gaiolas, ou veículos sem as proporções necessárias ao seu tamanho e número de cabeças, e sem que o meio de condução em que estão encerrados esteja protegido por uma rede metálica ou idêntica que impeça a saída de qualquer membro do animal.
XX - Encerrar em curral ou outros lugares animais em número tal que não lhes seja possível moverem-se livremente, ou deixá-los sem água ou alimento por mais de doze horas;
XXI - Deixar sem ordenhar as vacas por mais de vinte e quatro horas, quando utilizadas na exploração de leite;
XXII - Ter animal encerrado juntamente com outros que os aterrorizem ou molestem;
XXIII - Ter animais destinados á venda em locais que não reunam as condições de higiene e comodidade relativas;
XXIV- Expor nos mercados e outros locais de venda, por mais de doze horas, aves em gaiolas, sem que se faca nestas a devida limpeza e renovação de água e alimento;
XXV - Engordar aves mecanicamente;
XXVI - Despelar ou depenar animais vivos ou entregá-los vivos à alimentação de outros;
XXVII - Ministrar ensino a animais com maus tratos físicos;
XXVIII - Exercitar tiro ao alvo sobre pombos, nas sociedades, clubes de caça, inscritos no Serviço de Caça e Pesca;
XXIX - Realizar ou promover lutas entre animais da mesma espécie ou de espécie diferente, touradas e simulacros de touradas, ainda mesmo em lugar privado;
XXX - Arrojar aves e outros animais nas caças e espetáculos exibidos para tirar sorte ou realizar acrobacias;
XXXI - Transportar. negociar ou caçar em qualquer época do ano, aves insetívoras, pássaros canoros, beija-flores e outras aves de pequeno porte, exceção feita das autorizações para fins científicos, consignadas em lei anterior.

No Brasil maltratar animais, quer sejam eles domésticos ou selvagens, caracterizava-se até pouquíssimo tempo contravenção penal (art.64 da Lei das Contravenções Penais, de 1941), mas com a Lei nº 9.605, de 13.02.98, que disciplina os Crimes Ambientais, passou a ser crime, pois seu art.32 diz ser crime, com detenção de três meses a um ano, e multa, praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

Como denúnciar maus-tratos aos animais

Se por acaso você ver ou ficar sabendo de maus-tratos, Por exemplo: manter animal trancado em local pequeno ou mantê-lo permanentemente em correntes; alguém envenenou algum animal ou o manteve em lugar anti-higiênico, bateu nele, mutilou, utilizou o animal em shows que possam lhe causar pânico ou estresse, agressão física a um animal indefeso, abandono de animais, não procura um veterinário se o animal adoece, etc... - [ver art. 3º do Decreto Federal 24.645/34]), não pense duas vezes: e vá à delegacia mais próxima para lavrar um boletim de ocorrência ou, na dúvida, no receio, compareça ao fórum para orientar-se com o Promotor de Justiça.

A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal n.º 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais).

Preste atenção a esta dica: leve com você, por escrito, o número da lei (no caso a 9605/98) com o art. 32, porque em geral a autoridade policial nem tem conhecimento dessa lei, ou baixe pela internet a íntegra da lei para entregá-la na Delegacia.

Assim que o Escrivão ouvir seu relato sobre o crime, a ele cumpre instaurar inquérito policial ou lavrar um Termo Circunstanciado. Se se negar a fazê-lo, sob qualquer pretexto, lembre-o que ele pode ser responsabilizado por crime de prevaricação, previsto no art. 319 do Código Penal (retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal).

Leve esse artigo também por escrito naquele mesmo pedaço de papel. O Escrivão irá tentar barrar o seu acesso ao Delegado, mas faça valer os seus direitos, exija falar com o Delegado que tem o dever de lhe atender e o dever de fazer cumprir a lei, principalmente porque você é quem paga o salário desses funcionários, com seus impostos.

Diga que no Brasil os animais são "sujeitos de direitos", vez que são representados em Juízo pelo Ministério Público ou pelos representantes das sociedades protetoras de animais ( §3º, art. 2º do Decreto 24.645/34) e que, se a norma federal dispôs que eles são sujeitos de direitos, é obrigação da autoridade local fazer cumprir a lei federal que protege os animais domésticos.

Como último argumento, avise-o que irá queixar-se ao Ministério Público, à Corregedoria da Polícia Civil e, ainda, que você fará uma denúncia ao Secretário de Segurança Pública (aliás, carregue sempre esses telefones na sua carteira).

Para tanto, anote o nome e a patente de quem o atendeu, o endereço da Delegacia, o horário e a data e faça de tudo para mandá-lo lavrar um termo de que você esteve naquela delegacia para pedir registro de maus-tratos a animal. Se você estiver acompanhado de alguém, este alguém será sua prova testemunhal para encaminhar a queixa ao órgão público.

Se você tiver em mãos fotografias, número da placa do carro que abandonou o animal, laudo ou atestado veterinário, qualquer prova, leve para auxiliar tanto na Delegacia quanto no MP.

SAIBA QUE VOCÊ NÃO SERÁ O AUTOR DO PROCESSO JUDICIAL QUE PORVENTURA FOR ABERTO A PEDIDO DO DELEGADO.
Sabe por que? Preste atenção:

O Decreto 24.645/34 reza em seu artigo
1º que "Todos os animais existentes no país são tutelados pelo Estado"; e em seu artigo
parágrafo 3º, que : "Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das Sociedades Protetoras dos Animais". Logo, uma vez concluído o inquérito para apuração do crime, ou elaborado o Termo Circunstanciado, o Delegado o encaminhará ao Juízo para abertura da competente ação, onde o Autor da ação será o Estado.

fonte: http://www.celulamae.org.br/denunciaeorientacao.asp

domingo, 4 de setembro de 2011

Voto Distrital - O que é? Pq apoiar? Assine! Mobilize!

Voto Distrital - O que é? - Pq apoiar? - Mobilizar

#EuVotoDistrital é um movimento de pessoas engajadas para mudar a realidade política do Brasil.O Voto Distrital corrige deficiências do sistema eleitoral atual e traz uma nova e positiva dinâmica ao relacionamento entre eleitos e eleitores.

Você assina a petição aqui:
http://www.euvotodistrital.org.br

Voto Distrital

Tecnicamente conhecido como sistema majoritário, o “voto distrital” é um tipo de sistema eleitoral no qual um Estado (ou cidade) é dividido em pequenos distritos de mesma população. Cada distrito elege um único representante pela maioria dos votos. Cada partido indica um candidato para cada distrito.

O que muda?

Aumenta a fiscalização sobre os políticos; diminui o custo das campanhas políticas; estimula a redução de partidos; aumenta o enraizamento dos partidos na sociedade; fortalece o Poder Legislativo; traz nova dinâmica de Governabilidade; melhora a relação representante/representado; mais representantes do cotidiano da população poderão ser eleitos.

Para quem muda?

A mudança do sistema eleitoral atual para o Voto Distrital ocorrerá para parte do poder legislativo: vereadores, deputados estaduais e federais.

Como fazer a mudança?

Para aprovar o voto distrital é necessário a mobilização de milhões de brasileiros, pois requer uma mudança na constituição e para isso é preciso ter 2/3 da câmara dos deputados a favor. São 513 deputados federais, ou seja, precisamos de 342 políticos apoiando essa grandiosa transformação para o nosso país.

Está na hora de nós, cidadãos brasileiros, acreditarmos que SIM,É POSSÍVEL MUDAR A POLITICA BRASILEIRA, POIS A MUDANÇA ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS.

Convidamos você a participar desse movimento que mudará PARA SEMPRE o nosso país.

Vamos, juntos, construir o Brasil dos nosso sonhos?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Bolinhos de Laranja no Micro-ondas…É o prato do dia!

Estes bolinhos já fiz de laranja, de morango e de maracujá. Já usei essa receita para fazer um bolo grande, de buraco no meio ou em formato de bolo inglês. É uma receita bastante fácil, versátil, pode ser feita no liquidificador e leva meia hora para você ter deliciosos bolinhos quentes para o chá ou café da manhã. Foi retirada e depois adaptada de uma coleção italiana para micro-ondas "Nova Cozinha para Micro-ondas".

E vamos ao prato do dia…

Bolinhos de Laranja
Ingredientes
120 gr de óleo (é gramas mesmo, pq a receita pede manteiga e troquei por óleo)
175 gr de açúcar refinado
165 gr de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó químico
120 ml de leite integral (ou suco de frutas + 2 colheres de sopa de leite em pó)
2 ovos médios
1 pitada de sal
manteiga e farinha para untar
Raspas (zestes) de uma laranja
Cobertura:
100 gr de açúcar de confeiteiro
Suco de laranja o suficiente

Modo de fazer
Coloque no liquidificador todos os líquidos mais o acúcar e bata rapidamente. Junte a farinha, o sal, o fermento e as raspas de laranja e bata até misturar tudo.
Unte com manteiga e polvilhe com farinha de trigo ou rosca, 12 forminhas pequenas próprias para micro-ondas (plásticas), ou encaixe dentro delas, 12 forminhas de papel para cupcakes. Pode usar também uma forma plástica de pudim (com buraco no meio) ou ainda uma forma grande de bolo inglês (funda e retangular).
Se fizer os bolinhos, encha até a metade 6 forminhas e asse em potência alta por 4 minutos e repita a operação. Se fizer na forma de pudim, asse em PA por 8 minutos e teste com palito. Se estiver mole ainda, vá testando a cada 1 minuto até o palito sair limpo. Se usar a forma de bolo inglês asse em PA por 6 minutos e teste; se estiver mole, vá testando a cada 1 minuto até o palito sair limpo.
Por alguma razão que desconheço, leva mais tempo para assar na forma de pudim do que na forma de bolo inglês. Depois de assado, deixe em descanso dentro do micro-ondas por mais alguns minutos.
Prepare a cobertura peneirando o açúcar de confeiteiro e pingando o suco de fruta coado, gota a gota até formar um glacê mais ou menos expesso. Cubra o bolo ainda quente e a cobertura endurece e fica igual aquela de padaria, durinha e macia hummmmm.
Para fazer o de morango, usei meio pacote de suco Mid de Morango na massa do bolo e polpa congelada de morango para fazer o glacê.
Para fazer o de maracujá, usei suco natural na massa e no glacê, mas para o glacê deixei algumas sementinhas inteiras para decorar.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mini-Fritada de Legumes…É o prato de hoje!

Diferente da omelete, a fritada não é fofa, nem recheada. O ingrediente que dá o sabor à fritada é colocado junto com a mistura de ovos e frito ao mesmo tempo. A fritada é cheia de sabor e perfumada de acordo com o que você colocar junto.
Pode-se escolher queijo e presunto, calabresa moída, frango defumado ou sobras de carne ou frango assados. Se preferir legumes, escolha a seu gosto: abobrinhas, cenouras, pimentões coloridos, brócolis, ervilhas e milho, cebolas, tomates, etc.
É um prato rapidíssimo de fazer! Você escolhe o tamanho de acordo com o uso, podendo fazer grandes ou minis ou ainda as pequenininhas, dependendo do uso que fará delas!
A quantidade da receita abaixo dará 2 ou 3 grandes (um pouco maiores do que um prato raso) ou 8 minis (do tamanho de pratos de sobremesa). A fritada não fica alta, ela é baixinha, chata, da altura dos legumes.

E vamos ao prato do dia!

Mini-Fritada de Legumes

Ingredientes:
2 abobrinhas médias raladas
2 cenouras médias raladas
3/4 de uma cebola em fatias
1 xícara de chá de ervilhas congeladas ou de lata
3 colheres de sopa de salsinha picada
4 ovos
1 1/2 xícaras de chá de leite ou água
3/4 de xícara de chá de farinha de trigo
o miolo de 2 pães franceses demolhados
1 colher de sobremesa de fermento em pó químico
1 envelope de caldo de legumes em pó
pimenta do reino e aji-no-moto a gosto
1/4 de cebola
1 dente de alho
óleo para fritar

Modo de fazer
No copo do liquidificador junte os ovos, o leite ou água, o miolo dos pães, o envelope de caldo, a pimenta e o aji-no-moto, 1 colher da cenoura ralada, 1 da abobrinha, 1 da salsinha, 1 de ervilha, o 1/4 de cebola inteiro e o dente de alho e bata um pouco. Junte em seguida a farinha de trigo e o fermento e bata, depois deixe descansar.
Numa tigela funda coloque a abobrinha, a cenoura, as ervilhas, a cebola e a salsinha. Tempere levemente com sal e uma pitada de açúcar. Derrame a massa sobre os legumes mexendo bem.
Aqueça uma colher de óleo em uma frigideira pequena e coloque uma concha e meia da mistura, tampe e deixe fritar. Quando as bordas estiverem cozidas, vire a fritada, tampe e frite também o outro lado. Faça assim até acabar a massa.
Se optar por fazê-las grandes, use uma frigideira maior e observe bem mantendo o fogo baixo para que a fritada cozinhe por dentro antes de dourar por fora.
É possível também fazer a fritada no forno. Para isso, unte uma ou duas formas, despeje a massa e leve ao forno 180º até que um palito saia limpo.
Sirva com pão fresco ou arroz branco e uma salada verde.
Bom apetite :)

domingo, 5 de junho de 2011

Manifesto pelo Voto Distrital | #EuVotoDistrital

Manifesto pelo Voto Distrital | #EuVotoDistrital

Sopa de Pão dormido e outras Sopas…são os Pratos do Dia!

A Sopa de Pão Dormido é uma receita espanhola, deliciosa, fruto de criatividade e pouco dinheiro. A falta de qualquer coisa tem sido a semente de muitas invenções. É imperativo que nos lembremos de nossa ancestralidade… :) Tudo o que hoje há, veio da necessidade e foi a origem do que achamos normal atualmente.
Uma sopa de pão velho é o resultado de fome, sobras e necessidade. Se pensarmos bem, talvez a sopa seja o ancestral da maioria das comidas… qualquer coisa e água, submetidas ao fogo.
Ainda hoje, a sopa é um prato reconfortante, algo quente que nos esquenta os membros, quiçá até os pés :)
Aproveitem as receitas e renovem o dia a dia. A maioria das sopas que você encontra na internet ou por aí elenca inúmeros ingredientes, mas as receitas abaixo são quase minimalistas.
O chefe que ensinou a receita de sopa de pão velho disse que várias pessoas da mesma aldeia usavam o mesmo osso de presunto para dar sabor às sopas caseiras durante a guerra (não havia caldos industrializados rssrsrsr). O osso andava de casa em casa, ajudando a melhorar (e sofisticar) o sabor dos pratos! Que sirva de exemplo! Tudo o você fizer em casa pode ser melhorado ou caprichado por pequenos toques de magia :)

E vamos aos pratos do dia!

Sopa de Pão Dormido


Ingredientes
3 ou 4 pãezinhos franceses, dormidos e sem casca (ou o equivalente em fatias de pão de forma)
6 dentes de alho
1/2 xícara de azeite de oliva
1 litro de água
sal, pimenta do reino e aji-no-moto a gosto
2 pacotinhos de caldo em pó (opcional)
1 mão cheia de mariscos ou ameijoas (opcional, constante da receita original)

Modo de fazer
Descasque e fatie os pães dormidos. Descasque e fatie os dentes de alho. Aqueça o azeite em uma panela e frite o alho e as fatias de pão até amorenar o alho e os pães. Acrescente a água (ou o caldo) e abaixe o fogo. Cozinhe até o pão desmanchar. Mexa constantemente. Quando a mistura estiver uniforme acrescente os temperos. Se for acrescentar os mariscos, faça-o 5 minutos antes de servir. Sirva quente, acompanhado de azeite e queijo tipo parmesão ralado.

Sopa de Batata e Bacon

Ingredientes
1 cebola fatiada
4 dentes de alho descascados e amassados
4 ou 6 batatas grandes descascadas e cortadas em pedaços
6 fatias grossas de bacon
1 litro de água
sal, pimenta do reino e azeite de oliva a gosto
4 colheres de sopa de aveia em flocos (ou qualquer outro tipo de aveia)
Panela de pressão


Modo de fazer

Frite a cebola, o alho e a batata no azeite. Acrescente a água e espere aquecer. Tempere a gosto e junte o bacon. Feche a panela de pressão e conte 30 minutos. Abra a panela, separe o bacon e liquidifique os demais ingredientes. Acrescente a aveia e aqueça. Sirva com azeite e queijo tipo parmesão ralado.


Sopa de Fubá e Agrião


Ingredientes
1 litro de água
4 colheres de sopa cheias de fubá
2 dentes de alho amassados
sal, pimenta do reino e aji-no-moto a gosto
azeite de oliva a gosto
3 xícaras de folhas e talos de agrião lavados


Modo de fazer

Frite a cebola e o alho no azeite de oliva até escurecer. Acrescente 600 ml de água. Dissolva o fubá em 2 xícaras de água e junte à sopa. Mexa até engrossar. Cozinhe mais um pouco e na hora de servir junte o agrião. Sirva com azeite à parte e queijo tipo parmesão ralado.

Sopa de Abóbora e Requeijão

Ingredientes
4 xícaras de abóbora picada (use a tipo cabotian de preferência pq é mais docinha)
1/2 cebola picada
2 dentes de alho amassados
1 litro de água
1/2 xícara de cheiro verde picado
sal, pimenta do reino, aji-no-moto a gosto
azeite de oliva a gosto
4 colheres de requeijão (ou de creme de leite, ou iogurte)


Modo de fazer

Frite a cebola e o alho no azeite. Junte a abóbora e a água. Cozinhe até amolecer a abóbora. Junte os temperos e deixe cozinhar até uniformizar a sopa e acrescente o cheiro verde picadinho. No prato acrescente uma colher de catupiry ou creme de leite ou iogurte bem no meio. Acompanhe com azeite de oliva e queijo ralado tipo parmesão.

PS- A consistência da sopa depende da quantidade de água. Se estiver muito fina, acrescente 1 colher de maizena dissolvida em 1/2 copo de água ou 2 colheres de aveia em flocos.
Para acrescentar sabor, junte um envelope de caldo em pó, mas não esqueça que isso aumenta absurdamente o sódio do prato. Se você ou alguém da família tem pressão alta, o caldo está proibido. O mesmo se aplica a sopas de pacote.
Para
tornar a refeição mais substanciosa sirva com croutons ou fatias de pão ou queijo minas.
A sopa
pode ser mais nutritiva se você a fizer trocando a água por leite ou se desmanchar um ovo em leite e misturar na sopa ainda morna, mexendo até que o ovo se torne em fios.
Macarrãozinho de letrinhas ou cabelinho de anjo na sopa, engrossa e faz com que seja mais "alimentícia" rsrsrs ou "encha" mais a turma :)
Para apressar a refeição, submeta a sopa ao liquidificador ou mixer

sexta-feira, 3 de junho de 2011

“DIA DE OUTONO”
 - RAINE MARIA RILKE




Senhor, o verão foi imenso: é hora.

Estende as tuas sombras nos relógios de sol

e solta os ventos no prado a fora…


Instiga a sazonagem, com dois dias a mais de sul,

as frutas que tardias, conduzes rumo à plenitude, e apura, no vinho denso, a última doçura.
.


Quem não tem lar já não terá;

quem mora sozinho há de velar e ler sozinho,

escrever longas cartas e,

a caminho de nada, há de trilhar ruas agora,

enquanto as folhas caem em torvelinho.

Rainer Maria Rilke, por vezes também Rainer Maria von Rilke nasceu em Praga, na República Tcheca, então pertencente ao Império Austro-Húngaro, e mudou seu nome, originalmente René, para Rainer.

É possível fortalecer o vínculo familiar com pequenas atitudes

Alguns ingredientes diários que podem incrementar os laços afetivos e aumentar - de fato - a união familiar.

1. Respeite os limites de cada um
Esse é um dos hábitos mais difíceis, pois implica aceitar algumas diferenças. "Cada indivíduo da família tem seu ritmo, seu jeito de vivenciar as coisas da vida. Tanto os filhos como os pais desenvolvem essa percepção do 'jeito de cada um'", conta o psiquiatra Paulo Zampieri, Terapeuta de Casais e Famílias, de São Paulo. Procurar respeitar essas peculiaridades - desde que não sejam preocupantes - pode ajudar a resolver conflitos familiares de uma forma muito mais fácil.

2. Priorize o bom humor
Procure encarar os conflitos familiares com mais disposição. Muitos deles surgem por motivos pequenos e são alimentados pelo cansaço e estresse do dia a dia. "Encarar conflitos já é melhor do que evitá-los e há de ser com bom humor, senão fica sempre parecendo cobrança ou bronca", aconselha o psiquiatra Paulo Zampieri.  

3. Cozinhe em conjunto

A psicóloga Eliana Alves fala que é importante criar espaços que propiciem um vínculo afetivo. "Vivemos no imperativo da falta do tempo, mas é necessário se preocupar em criar momentos para conviver com nossos familiares", diz a especialista. 

Para driblar essa falta de tempo, os programas conjuntos podem ser tarefas diárias como as atividades domésticas, que permitem uma troca de experiências. "Atividades lúdicas e domésticas ajudam todos os membros da família a se apropriarem dos pertences do lar, aprendendo juntos as tarefas que um dia os filhos também farão", afirma o psiquiatra Paulo Zampieri.  

4. Incentive o diálogo
Essa é uma das práticas mais fundamentais. De nada adianta viver unidos sob o mesmo teto se não há conversa, se as pessoas não compartilham seus sentimentos e experiências de vida. O diálogo permite saber o que o outro está pensando e sentindo e é a melhor forma de resolver desentendimentos.
"Os familiares são os maiores parceiros que filhos, pais e avós têm naturalmente na vida", lembra o psiquiatra Paulo Zampieri, que dá uma boa dica para fortalecer os vínculos por meio do diálogo. "Peça aos avós que contem como foi a vida deles, como se uniram, o que pensavam da vida. É um jeito interessante de co-construir a história da família por meio dos protagonistas mais velhos e permite conhecer como os costumes mudaram", completa.

5. Crie momentos de lazer com todos
Os familiares servem de apoio nas horas difíceis, mas também podem ser ótimas companhias para momentos de distração e divertimento. O psiquiatra Paulo Zampieri conta que, quando os filhos são pequenos, fica mais fácil: "É só convidar que todos vão", comenta.
No entanto, quando os filhos crescem e se tornam mais independentes, essas ocasiões ficam cada vez mais incomuns. "Quando a família cultiva esses hábitos desde cedo, gera a possibilidade de conservar atividades de lazer em conjunto em etapas mais adultas", completa o especialista.

6. Procure estar disponível
Não precisa ser super-herói: é impossível estar disponível o tempo todo e a família precisa entender isso, principalmente as crianças. Entretanto, mostrar disponibilidade para conversar e dar atenção, sempre que possível, é fundamental. De acordo com o psiquiatra Paulo Zampieri, os pais devem fazer isso de forma declarada. "Conte comigo", "sou seu parceiro" ou "se precisar, estou aqui" são frases que ajudam os filhos a encontrarem um momento de poder falar.

7. Evite que a rotina agitada e estressante interfira no contato familiar
É nada agradável encontrar uma pessoa em casa com a cara fechada, sem vontade de conversar. Experimente imaginar que, no momento em que você for passar pela porta de entrada, as preocupações do trabalho ficarão do lado de fora. A família poderá ser uma excelente forma de distração!
Em alguns momentos, procure também deixar o trabalho e demais compromissos em segundo plano. "Tal postura pode indicar valorização do contato, como se a pessoa estivesse dizendo à família: 'vocês são importantes para mim'", afirma a psicóloga clínica Michelle da Silveira, de São Paulo. 

8. Invista no afeto
Há várias formas de manifestá-lo, vale a sua criatividade de adaptá-las ao tempo e à rotina que você possui. Não se esqueça também do carinho físico. Um simples abraço proporciona conforto e uma ligação muito forte. "O afeto pode ser uma forma de aproximação das pessoas. A partir dele, outros sentimentos fundamentais para as relações serem estabelecidas são formados, como: respeito, compreensão, tolerância, entre outros", explica a psicóloga Michelle da Silveira. 

9. Não espere os finais de semana
Procure se lembrar de estreitar os vínculos sempre. Um telefonema, um email ou mesmo uma mensagem por celular podem ser demonstrações de afeto que fazem a diferença. "Com maior tempo de interação, as pessoas poderão se conhecer melhor, agregar pontos positivos da outra pessoa, descobrir afinidades e, a partir daí, estreitar os laços que podem levar à construção de vínculos mais estáveis", esclarece a psicóloga Michelle da Silveira. 

10. Reconheça os próprios erros
Ninguém na família é perfeito, inclusive os pais. Segundo a psicóloga Michelle da Silveira, assumir falhas pode implicar em mudança, uma vez que a pessoa refletiu sobre a sua ação e, em uma próxima situação parecida, tentará agir de forma diferente. "Esse comportamento de flexibilidade gera confiança na pessoa com a qual se relaciona, pois ela fica com a idéia de que o erro poderá não se repetir", completa. 

11. Crie momentos a sós com cada um
Estimular ocasiões exclusivas entre marido e mulher ou mãe e um dos filhos, entre outras possibilidades, facilita a comunicação. A psicóloga Michelle da Silveira explica que isso favorece o conhecimento entre as pessoas e facilita a criação de sentimentos, como intimidade e confiança. 

12. Seja um exemplo
Suas pequenas atitudes no âmbito familiar podem gerar admiração pelos parentes. Quando há essa admiração, a possibilidade de existir vínculos é maior. A psicóloga Michelle da Silveira explica: "Existe nas relações a intenção comum entre as partes de agregar valores, e só é possível obter esses valores, em geral, de alguém sobre o qual se nutre admiração". 

Extraído de http://www.minhavida.com.br/conteudo/13248-12-habitos-ajudam-a-manter-a-familia-unida.htm - Saúde, alimentação e bem-estar

terça-feira, 31 de maio de 2011



A pequena delícia, quentinha e marfim, que alegra meus dias e enternece meu coração :) Numa pose especial, mostra seu glamour que derrete corações e muito blasèe permitiu a foto :)

Hilda Hilst : Dez chamamentos ao amigo [completo]



I

Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo.
Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Te olhei. E há um tempo
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta
Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.

II

Ama-me. É tempo ainda. Interroga-me.
E eu te direi que o nosso tempo é agora.
Esplêndida altivez, vasta ventura
Porque é mais vasto o sonho que elabora
Há tanto tempo sua própria tessitura.
Ama-me. Embora eu te pareça
Demasiado intensa. E de aspereza.
E transitória se tu me repensas.

III

Se refazer o tempo, a mim, me fosse dado
Faria do meu rosto de parábola
Rede de mel, ofício de magia
E naquela encantada livraria
Onde os raros amigos me sorriam
Onde a meus olhos eras torre e trigo
Meu todo corajoso de Poesia
Te tomava. Aventurança, amigo,
Tão extremada e larga
E amavio contente o amor teria sido.

IV

Minha medida? Amor.
E tua boca na minha
Imerecida.
Minha vergonha? O verso
Ardente. E o meu rosto
Reverso de quem sonha.
Meu chamamento? Sagitário
Ao meu lado
Enlaçado ao Touro.
Minha riqueza? Procura
Obstinada, tua presença
Em tudo: julho, agosto
Zodíaco antevisto, página
Ilustrada de revista
Editorial, jornal
Teia cindida.
Em cada canto da Casa
Evidência veemente
Do teu rosto.

V

Nós dois passamos. E os amigos
E toda minha seiva, meu suplício
De jamais te ver, teu desamor também
Há de passar. Sou apenas poeta
E tu, lúcido, fazedor da palavra,
Inconsentido, nítido
Nós dois passamos porque assim é sempre.
E singular e raro este tempo inventivo
Circundando a palavra. Trevo escuro
Desmemoriado, coincidido e ardente
No meu tempo de vida tão maduro.

VI

Foi Julho sim. E nunca mais esqueço.
O ouro em mim, a palavra
Irisada na minha boca
A urgência de me dizer em amor
Tatuada de memória e confidência.
Setembro em enorme silêncio
Distancia meu rosto. Te pergunto:
De Julho em mim ainda te lembras?
Disseram-me os amigos que Saturno
Se refaz este ano. E é tigre
E é verdugo. E que os amantes
Pensativos, glaciais
Ficarão surdos ao canto comovido.
E em sendo assim, amor,
De que me adianta a mim, te dizer mais?

VII

Sorrio quando penso
Em que lugar da sala
Guardarás o meu verso.
Distanciado
Dos teus livros políticos?
Na primeira gaveta
Mais próxima à janela?
Tu sorris quando lês
Ou te cansas de ver
Tamanha perdição
Amorável centelha
No meu rosto maduro?
E te pareço bela
Ou apenas te pareço
Mais poeta talvez
E menos séria?
O que pensa o homem
Do poeta? Que não há verdade
Na minha embriaguez
E que me preferes
Amiga mais pacífica
E menos aventura?
Que é de todo impossível
Guardar na tua sala
Vestígio passional
Da minha linguagem?
Eu te pareço louca?
Eu te pareço pura?
Eu te pareço moça?
Ou é mesmo verdade
Que nunca me soubeste?

VIII

De luas, desatino e aguaceiro
Todas as noites que não foram tuas.
Amigos e meninos de ternura
Intocado meu rosto-pensamento
Intocado meu corpo e tão mais triste
Sempre à procura do teu corpo exato.
Livra-me de ti. Que eu reconstrua
Meus pequenos amores. A ciência
De me deixar amar
Sem amargura. E que me dêem
Enorme incoerência
De desamar, amando. E te lembrando
- Fazedor de desgosto -
Que eu te esqueça.

IX

Esse poeta em mim sempre morrendo
Se tenta repetir salmodiado:
Como te conhecer, arquiteto do tempo
Como saber de mim, sem te saber?
Algidez do teu gesto, minha cegueira
E o casto incendiado momento
Se ao teu lado me vejo. As tardes
Fiandeiras, as tardes que eu amava,
Matéria de solidão, íntimas, claras
Sofrem a sonolência de umas águas
Como se um barco recusasse sempre
A liquidez. Minhas tardes dilatadas
Sobreexistindo apenas
Porque à noite retomo minha verdade:
teu contorno, teu rosto álgido sim
E por isso, quem sabe, tão amado.

X

Não é apenas um vago, modulado sentimento
O que me faz cantar enormemente
A memória de nós. É mais. É como um sopro
De fogo, é fraterno e leal, é ardoroso
É como se a despedida se fizesse o gozo
De saber
Que há no teu todo e no meu, um espaço
Oloroso, onde não vive o adeus.
Não é apenas vaidade de querer
Que aos cinqüenta
Tua alma e teu corpo se enterneçam
Da graça, da justeza do poema. É mais.
E por isso perdoa todo esse amor de mim
E me perdoa de ti a indiferença.

Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=829#ixzz1NvMBZgbZ
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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Quibe vegetariano de batatas…É o prato do dia!

É vegetariano e também um prato leve, e para quem segue a quaresma, um delicioso prato que faz esquecer que não tem carne!
Também, com o preço da carne pela hora da morte… Aqui o acém chegou ao absurdo de R$ 13,90 o quilo!!!!!
O quibe de batata pode ser assado ou frito e leva como recheio o queijo da sua preferência. É econômico e rápido e um prato que agrada a todo mundo.
O trigo, o queijo, as nozes e a manteiga aportam proteínas ao prato, o que o faz substituir a carne com vantagem!

E vamos ao prato do dia!



Quibe de Batata
Ingredientes
1 quilo de batata cozida com a casca e amassada
400 a 500 gr de trigo para kibe, lavado e demolhado por 1 hora
2 a 3 cebolas picadas
hortelã a gosto
pimenta do reino, pimenta síria e sal a gosto
200 a 300 gr de queijo da sua preferência (requeijão, queijo minas, mussarela, etc)
azeite quanto baste
100 gr de nozes (ou amêndoas, ou castanha do pará, de cajú, etc)
100 gr de manteiga



Modo de fazer
Frite em azeite até dourar bem 1 ou 2 cebolas e misture ao purê de batatas. Pique a hortelã e a cebola restante bem miudinhos e misture crus ao purê. Tempere com sal, pimenta do reino e pimenta síria e misture bem. Comece a juntar o trigo demolhado aos poucos, até que a massa esteja firme e desgrude das mãos. Junte azeite a gosto. Coloque metade da massa em uma forma grande untada com manteiga. Por cima espalhe o queijo que escolheu e cubra com a outra metade da massa. Com uma faca marque losangos na massa, separando um pouquinho. No meio de cada losango espete um pedaço de noz e na intersecção dos losangos, coloque um pedacinho da manteiga que sobrou. Leve ao forno por mais ou menos meia hora. Sirva com salada e pão pitta se tiver. Coloque o azeite na mesa.
PS- Para fritar, talvez seja aconselhável acrescentar 2 colheres de farinha de trigo para juntar melhor a massa. Forme bolinhas, frite em óleo quente e escorra em papel toalha. Ficam ótimas num sanduíche de pão pitta com saladas variadas!

domingo, 3 de abril de 2011

Bolo Salada de Frutas…É o Prato Do Dia!!

Muitas frutas na fruteira… Querendo um bolo quentinho… Pq não usar as duas coisas?
Um bolo saudável, cheio de frutas e gostoso? E além de tudo rápido, fácil e feito no liquidificador?
A receita vai aqui!

E vamos ao prato do dia!

Bolo Salada de Frutas
Ingredientes
2 xícaras de chá de farinha de trigo
4 ovos pequenos ou 3 grandes
1/3 de xícara de chá de óleo
2/3 de xícara de chá de iogurte
1 1/2 xícaras de chá de açúcar
1 colher de sopa de fermento
1 laranja sem casca e sem sementes
2 xícaras de chá de frutas frescas picadas

Bolo Salada de Frutas














Modo de fazer
Bata no liquidificador os ovos, o iogurte, o óleo e a laranja. Em uma tigela peneire os ingredientes secos. Misture os ingredientes líquidos aos secos, batendo bem. Unte e enfarinhe uma forma redonda média e despeje a massa. Distribua as frutas picadas e enfarinhadas sobre a massa e leve a assar a 180º. Experimente com um palito até que saia seco e o bolo esteja dourado. Desenforme morno.

*Sugestão de frutas: laranja, mexerica, banana, abacaxi, maçã, mamão, cerejas ao marrasquino, manga, figo, uvas, caju, morango, etc.

Bolo Salada de Frutas















Tá bom, é uma delícia!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Doce de Maçã Hummmmm…É o prato do dia!

Sabe quando você compra maçã e ninguém come? E na semana seguinte o preço está uma pechincha e você esquece e compra de novo? E fica aquele monte de maçã na fruteira?
Então…
Este é um modo delicioso de aproveitar aquelas maçãs já meio feinhas, murchas, e fazer um doce maravilhoso e bonito que acredite, você vai gostar!
Dá pouquíssimo trabalho e fica pronto muito rápido. É ótimo para matar aquela vontade de doce que dá de vez em quando e… sempre é fruta né? :)
Pode ser usado tipo geléia, como recheio de bolo ou ainda comer quentinho com uma colherada de creme de leite por cima! Hummmmmmm

E vamos ao prato do dia!

Doce de Maçã
Ingredientes
1 kg de maçãs
3 xícaras de chá de açúcar
1/2 xícara de chá de água
1 pau de canela

Modo de fazer
Descasque e descaroce as maçãs e deixe de molho na água. Vá cortando em pedaços grosseiramente e voltando para a água. Ponha todos os pedaços numa panela, acrescente 1/2 xícara de água e leve ao fogo. Vá mexendo até secar um pouco a água e então vire todo o açúcar de uma vez e junte o pau de canela. Deixe em fogo alto até ferver, mexendo de vez em quando. Abaixe o fogo e continue a mexer, ficando de olho para não queimar ou secar. As maçãs vão ficando transparentes e aos poucos soltando um líquido que ficará com a consistência de uma geléia. Quando tudo estiver dourado claro com o caldo grosso está pronto o doce. O processo todo – desde lavar as maçãs até o fim – leva mais ou menos 1 hora.
Quando esfriar passe para uma tigela e mantenha na geladeira.

Massa para pizza frita…É o prato do dia!

Pizza frita é a adoração do meu marido. Pode comer no almoço, no jantar, no lanche, de madrugada, ao levantar, antes de deitar, rssrsrsr
Eu costumava comprar um pacotinho com 10 pizzas médias da Massa Leve mas era assim: um pacote com 10 não chegava, com 2 sobrava e… estragava, pois para aproveitar teria que comprar mais 10 e isso não acabaria nunca :)
Minha caçula gastrônoma aprendeu a fazer na escola então tentamos a receita dela, mas não gostamos. Procuramos por aí, em revistas e na internet, tentamos umas duas ou três e por fim elegemos a que darei abaixo. Eu modifiquei algumas cositas eh eh e depois disso ficou simplesmente ótima. Muito rápida, muito gostosa e muito barata.
A receita rende 25 massas que, dentro de um saco plástico, duram 10 dias na geladeira. As massas que sobrarem você pode aproveitar no dia seguinte, esquentando na frigideira: elas ficam parecendo bolacha cream cracker e dá para comer quentinha com manteiga ou geléia no café da manhã, por exemplo.
Essa receita se não me engano, achei no Tudo Gostoso mas eu a alterei um pouquinho, ok?

E vamos ao prato do dia!

Massa para pizza de frigideira

Ingredientes
1 kg de farinha de trigo (aproximadamente)
45 g de fermento biológico fresco
1 colher de café de açúcar
1/2 litro de água morna
1/2 xícara de óleo
sal a gosto


Modo de fazer
Em uma travessa grande amasse o fermento com o açúcar até virar um líquido. Junte a água morna e misture bem. Coloque uma xícara de farinha e junte o sal e o óleo.
Coloque mais farinha e vá misturando e amassando até a massa desgrudar da mão. Sove só um pouco e divida em 20 ou 25 pedaços. Deixe descansar por 1 hora coberta, em local que não circule vento.
Depois que a massa dobrar de volume abra os pedaços bem finos com um rolo. Calcule o tamanho da sua frigideira e corte círculos na massa aberta (ou deixe do jeito que abriu mesmo. As minhas ficam irregulares pq não sou muuuuito cheia de lero-lero).
Frite no fogo médio/baixo em uma frigideira (de preferência de teflon) com um pouquinho de óleo, até que ela fique meio crocante e vá colocando umas em cima das outras para manter quentinhas.

Na hora de fazer, cubra com uma camada fininha do molho de sua preferência – o crú, de tomate, feito na hora por você mesma é o melhor*– e coloque cobertura a gosto. Volte à frigideira em fogo baixo só até derreter o queijo e está pronta.

*Para fazer o molho crú de tomate bata 4 ou 5 tomates bem vermelhos no liquidificador junto com 1/4 de cebola, 1 dente de alho, alguns ramos de salsinha e tempere com sal a gosto, 1 colher de café de açúcar, azeite de oliva, orégano e pimenta do reino. Use assim mesmo, sem cozinhar. Fica do balacobaco e é o segredo de um sabor que nenhum molho pronto confere.